Três investigadores da Força Aérea Brasileira (FAB) foram enviados ao Cazaquistão para participar da apuração sobre a queda de um avião da Embraer que pertencia à Azerbaijan Airlines, informou a força à agência de notícias Reuters, nesta quinta-feira (26). As informações são da CNN Brasil.
Os investigadores brasileiros “fornecerão suporte técnico” à investigação conduzida pelas autoridades cazaques sob regras internacionais conhecidas em toda a indústria pelo seu nome legal “Anexo 13”, disse a FAB.
A aeronave E190 de fabricação brasileira caiu perto da cidade de Aktau, no Cazaquistão, na quarta-feira (25) e deixou 38 mortos. Segundo a Reuters, o avião teria sido abatido pelo Pantsir-S, um sistema de defesa aéreo russo. Conforme a agência, militares russos achavam se tratar de drones ucranianos.
A aeronave que caiu às margens do mar Cáspio, no oeste do Cazaquistão, transportava 62 passageiros e cinco tripulantes entre Baku, capital do Azerbaijão, e Grozny, capital da república russa caucasiana da Chechênia. O avião foi forçado a realizar um pouso de emergência a aproximadamente 3 quilômetros da cidade cazaque de Aktau, conforme a companhia aérea.
Entre as pessoas a bordo, estavam 37 cidadãos azeris, seis cazaques, três quirguizes e 16 russos, segundo o Ministério dos Transportes do Cazaquistão.
Os investigadores do Cazaquistão ainda não chegaram a conclusões sobre a possibilidade de o avião ter sido derrubado por defesas aéreas, ponderou o promotor regional de transportes de Mangystau, Abylaibek Ordabayev, nesta quinta-feira, conforme a CNN.
O vice-primeiro-ministro cazaque, Qanat Bozymbaev, pontuou que não podia confirmar nem negar a tese de que as defesas aéreas russas derrubaram o avião.
Antes da publicação da reportagem, o Kremlin afirmou à Reuters que uma investigação está em andamento e que seria impróprio comentar o caso até que o inquérito chegasse às suas próprias conclusões.