O porta-voz do exército israelense anunciou na terça-feira (23) que 24 soldados morreram na véspera na Faixa de Gaza, segundo as forças israelenses. Trata-se do pior número diário de vítimas desde o início das suas operações terrestres neste território, também conforme as forças armadas de Israel.
O general Daniel Hagari disse em entrevista coletiva que a maioria dos soldados foram mortos no sul de Gaza pela explosão de "um RPG" (um foguete antitanque) lançado contra um tanque e um prédio que o exército israelense havia minado para sua demolição. Apenas uma explosão matou simultaneamente 21 militares. Outros três combatentes morreram em conflitos com terroristas do Hamas horas antes também no território palestino.
Pouco antes, o exército tinha publicado no seu portal a identidade de 10 soldados mortos “no sul da Faixa de Gaza”, a grande maioria dos quais eram reservistas.
— Temos trabalhado para localizar as vítimas até as últimas horas — disse o general Hagari, que mencionou as dificuldades da operação de extração dos corpos enterrados sob os escombros.
— A guerra tem um custo elevado, até muito elevado. Os nossos reservistas sacrificaram o que lhes era mais precioso para que todos possamos viver aqui em segurança — acrescentou o porta-voz.