O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta sexta-feira (8) o ataque contra uma unidade de guardas de fronteira no Tajiquistão, no limite com o Uzbequistão, que deixou 17 mortos na quarta-feira passada.
"Pela graça de Alá Todo-Poderoso, os soldados do califado atacaram um posto de controle de apóstatas tajiques na área de Oshkobod, perto da fronteira entre o Tajiquistão e o Uzbequistão", divulgou a agência de propaganda do grupo radical, a Amaq.
O ataque ocorreu nas primeiras horas da quarta-feira, perto da fronteira com o Uzbequistão, a cerca de 50 km da capital, Dushanbe.
As autoridades afirmaram que a operação deixou 17 mortos: 15 supostos jihadistas, um policial e um militar.
O Tajiquistão, um país da Ásia Central que emergiu da queda da União Soviética em 1991, enfrenta vários movimentos armados islâmicos ou jihadistas desde sua independência.
Segundo o chefe da inteligência russa (FSB), o EI tenta se estabelecer na antiga União Soviética, particularmente na Ásia Central, a partir do Afeganistão.
O crescimento do islamismo radical é causa de grande preocupação para os outros quatro países muçulmanos da Ásia Central, Quirguistão, Cazaquistão, Turcomenistão e Uzbequistão.
Segundo os serviços de segurança russos, entre 2.000 e 4.000 cidadãos da Ásia central se uniram às organizações jihadistas no Iraque e Síria.
* AFP