Uma experiência pessoal e profissional impressionante. Foram 16 dias de viagem, entre o sul do Chile, a Antártica e a bordo do navio de apoio oceanográfico Ary Rongel, da Marinha do Brasil. Seis anos depois do incêndio que destruiu décadas de pesquisas brasileiras no continente gelado, a reconstrução da estação Comandante Ferraz fez nascer, na baía do Almirantado, um canteiro de obras com mais de 600 contêineres.
A obra, orçada em US$ 99,6 milhões, deve ficar pronta em março de 2019.
Nos dias em que fiquei na Antártica, produzi alguns vídeos com a tecnologia 360 graus. Abaixo, o início da viagem, a bordo do avião Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB), entre Punta Arenas, no Chile, e a base de Eduardo Frei, na Ilha Rei George.
Neste outro vídeo, uma visão das obras na estação:
Aqui, você pode ter uma ideia da paisagem, de um dos pontos mais altos da Península Keller. Lá embaixo, fica a estação, de frente para a baía do Almirantado. Em um dos ângulos é possível ver as cruzes que foram colocadas ali em homenagem aos britânicos e brasileiros que morreram em solo antártico — dois deles, faleceram durante o incêndio na estação, em 2012.
Aqui, confira a movimentação no passadiço, a ponte de comando do Ary Rongel, na volta entre a Antártica e Punta Arenas.
Nesse relato, do camarote onde eu tentei dormir no Rongel, conto a experiência de atravessar o Drake, o pior mar do mundo.