Milhares de pessoas se reuniram nesta sexta-feira (18), em Barcelona, para expressar sua revolta contra o atentado ocorrido na véspera na região turística da Avenida La Rambla e em uma localidade próxima. Ao menos 14 pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas nos ataques.
Ao meio-dia, milhares de barceloneses participaram de minuto de silêncio presidido pelo rei Felipe VI, o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, o presidente catalão Carles Puigdemont e a prefeita da cidade, Ada Colau, na Praça Catalunha, a poucos metros do local do massacre do dia anterior. O total silêncio foi rompido por um longo aplauso, acompanhado aos gritos, em catalão, de "no tinc por, no tinc por" (não tenho medo).
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Os participantes ergueram os braços com as mãos abertas – um símbolo pacifista muito habitual há alguns anos, quando o país se via sacudido pelos atentados do grupo separatista basco ETA. Até a quinta-feira (17), a Espanha não havia sido atingida pela onda de atentados ocorrida na Europa pelo Estado Islâmico (EI), que reivindicou o ataque.
Passada a meia-noite, outra tentativa de atentado foi frustrada pela polícia, que matou cinco terroristas na localidade turística de Cambrils, a 120 quilômetros ao sul de Barcelona. Os agressores feriram um agente e seis civis, um dos quais morreu nesta sexta-feira.