
Em reflexão feita no Angelus deste domingo, o papa Francisco comparou a corrupção às drogas, dizendo que quem a pratica pensa que pode parar a qualquer momento, mas na verdade não pode.
– A corrupção vicia e gera pobreza, exploração e sofrimento. Quando, ao contrário, procuramos seguir a lógica evangélica da integridade, da pureza nas intenções e nos comportamentos, da fraternidade, nos transformamos em artesãos de justiça e abrimos horizontes de esperança para a humanidade – disse o papa, a milhares de fiéis na Praça São Pedro, no Vaticano.
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Francisco disse que o percurso da vida comporta uma escolha entre duas estradas opostas, a da honestidade e o da desonestidade.
– Não se pode oscilar entre uma e outra, porque se movem sobre lógicas diferentes e contrastantes. É importante decidir qual direção tomar e, a seguir, escolhida aquela justa, caminhar com impulso e determinação, confiando na graça do Senhor e no apoio de seu Espírito.
Segundo o papa, a mundanidade é manifestada com comportamentos de corrupção, de engano, de opressão, e constitui a estrada mais errante, a estrada do pecado, mesmo se é aquela mais cômoda de ser percorrida.
– O espírito do Evangelho, ao contrário, requer um estilo de vida sério e compromissado, marcado pela honestidade, pelo respeito aos outros e pelo senso de dever – afirmou.
*Agência Brasil