
Durante a primeira visita de Estado de um presidente francês aos EUA em 18 anos, Barack Obama definiu, em artigo assinado com o colega François Hollande, a França como o grande parceiro americano em temas globais, como Irã, Síria e o combate ao terrorismo.
Segundo Obama e Hollande, "mais países deveriam compartilhar o fardo e os custos da liderança" sobre "desafios transnacionais".
Leia mais:
>> Paparazzo diz que Obama tem caso com Beyoncé
>> Olhar Global: Pascalzinho, o inconfidente
O texto, publicado nesta segunda-feira nos jornais The Washington Post, dos Estados Unidos, e Le Monde, da França, destaca que, há uma década, "poucos imaginariam que os dois países trabalhariam de forma tão próxima em tantos aspectos". Hoje, a parceria "cada vez mais profunda é um modelo de cooperação internacional", afirmam os dois presidentes.
A demonstração de afinidade sobre uma "aliança renovada" vem menos de quatro meses após o governo francês reagir com indignação à revelação de que a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) coletou dados telefônicos de seus cidadãos entre 2012 e 2013.
Muito mudou desde que a França foi a voz mais forte contra a invasão do Iraque, em 2003. Em setembro, enquanto o premier britânico David Cameron não conseguiu o apoio do parlamento para uma ação na Síria, foi Hollande quem ficou ao lado dos EUA para uma possível ofensiva contra Bashar Al-Assad.
Os dois presidentes visitaram ontem a residência do ex-presidente Thomas Jefferson - que foi representante do país na França antes de assumir a presidência -, no Estado da Virginia.