Em 16 de junho de 1976, 10 mil estudantes marcharam em direção ao Estádio Orlando, em Soweto, para protestar contra a humilhação que passavam nas escolas. O ensino era precário e de difícil acesso. Foram reprimidos pela polícia, e 23 morreram.
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Na quinta-feira, no mesmo estádio, totalmente reformado para a Copa do Mundo de 2010, os moradores da maior das townships (bairros onde os negros eram confinados pelas restrições do regime do apartheid) celebravam a vida do homem que mudou essa história.
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Os contrastes de Soweto
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