A União de Nações Sul-Americanas (Unasul) anunciou, na tarde desta sexta-feira, em meio ao imbróglio jurídico que tem o presidente paraguaio Fernando Lugo como protagonista, que a possível destituição de Lugo será considerada uma "ruptura da cláusula democrática".
O pronunciamento foi feito pelo secretário geral da entidade, Alí Rodríguez, no Palácio do Governo do Paraguai, em Assunção, e é noticiado pelo diário ABC Color.
- As ações em curso poderiam ser entendidas, nos artigos do tratado da Unasul sobre o compromisso dos governos, uma infração à democracia - declarou Rodríguez.
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Conforme o jornal, o comunicado é resultado das reuniões com o presidente Fernando Lugo, além do vice-presidente, Federico Franco, e demais políticos do Paraguai, que não chegaram a um acordo para solucionar a crise política do país.
A cláusula democrática do Mercosul é o Protocolo de Montevidéu - denominado Ushuaia II - sobre o compromisso com a democracia no Mercosul, firmado na capital uruguaia em dezembro de 2011, assinado pelo presidente paraguaio Fernando Lugo, mas sem aprovação do Congresso do Paraguai.
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