Cenários que eu gostaria de encontrar no Acampamento Farroupilha. Um galpão em que um grupo de peões fronteiriços, sentados, quietos, com os cotovelos escorados nas pernas, só olhassem o fogo, porque a fala, num galpão, muitas vezes é o que menos importa. Ou um grupo de gente da minha terra, o Rosário, que me falasse das coisas que sobreviveram na vila do Saicã da minha adolescência. Ou, naquele entrevero de gente e conversa do acampamento, alguém sozinho num piquete - à espera de um passante que espie para dentro e seja convidado: pois não, se achegue.
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