
A ponte sobre o Rio Forqueta que liga Lajeado a Arroio do Meio, na RS-130, no Vale do Taquari, foi liberada parcialmente na manhã deste domingo (6) para veículos leves. Conforme a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), a medida serve para facilitar o acesso à inauguração do Cristo Protetor, em Encantado. A medida momentânea será realizada sem a camada asfáltica na pista.
Segundo a EGR, a via será bloqueada novamente para finalização da obra na ponte às 20h deste domingo.
Originalmente, a ponte tinha previsão de conclusão para a última sexta-feira (4) e de liberação total para a próxima quarta-feira (9). Porém, a entrega foi atrasada, agora com liberação total da via prevista para quinta-feira (10).
O local também é o melhor acesso a outros municípios da região, como Encantado, Muçum e Roca Sales. Sem a travessia, contudo, os motoristas enfrentam transtornos. A melhor opção para se deslocar entre Lajeado e Arroio do Meio é a Ponte de Ferro, que possui sentido único organizado por sinaleira.
Histórico de atrasos e acordo com Ministério Público
Derrubada em maio de 2024, em razão da enchente, a ponte foi prometida para o mês de dezembro do mesmo ano, o que seria dentro de um prazo de seis meses a partir da contratação emergencial da empresa responsável pela obra. No entanto, no início de dezembro, a EGR, em reunião com o Ministério Público, se comprometeu com outro prazo: 29 de março, com previsão de multa para a empresa por dia de atraso.
Em 17 de março, durante visita ao Vale do Taquari, o secretário de Logística e Transporte, Juvir Costella prometeu a liberação ainda naquele mês.
— A data da empresa e da EGR, estive lá hoje, é 29 de março. Tem previsão de atraso? Hoje não — disse o secretário, ao garantir que veículos leves e pesados passariam pela ponte neste dia.
No dia 25, o colunista Jocimar Farina confirmou que o prazo mais uma vez não seria cumprido. Com isso, a nova previsão informada seria nesta sexta-feira. Agora, o novo prazo é domingo (6).
Questionado sobre os custos extras pelo atraso e também sobre a multa acordada com o Ministério Público, o diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Pereira Vanacôr, disse que não houve prejuízos para os cofres públicos e que o atraso será justificado ao promotor assim que a obra for concluída.
— Todos os percalços, situações que nos impediram de realizar a obra com a maior rapidez possível, nós conseguimos ainda entregar ela com tempo recorde, da própria execução, dela no chão até a estrutura foram quatro meses de obra — justificou.