
A jornalista Erika Coester Kramer morreu, nesta quarta-feira (13), aos 87 anos. De Pelotas, a gaúcha estudou jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e dedicou grande parte da trajetória profissional no desenvolvimento de projetos para a educação a distância.
Nascida em 1937, ela é filha de pais alemães e foi feirante, vendendo os produtos que o pai cultivava.
Erika participou do Movimento da Legalidade, em 1961, nos porões do Palácio Piratini. O ato foi uma mobilização civil e militar para garantir a posse de João Goulart como presidente do Brasil. Na ocasião, ela traduzia para alemão os discursos informativos.
A jornalista dirigiu por muitos anos a Fundação Padre Landell de Moura e a Alternativa Consultoria, onde trabalhou até a última semana de vida.
Erika foi casada com o publicitário Heitor Borges Kramer, morto em 2005. Eles tiveram dois filhos: a jornalista Ciça Kramer e o empresário Bernardo Kramer. Ela também deixa o genro Marcelo Turela, a nora Laura Lutz e os três netos, os gêmeos Matias e Lara, e Marina.