As prefeituras de Canoas e Porto Alegre foram as únicas do Rio Grande do Sul a solicitar a adesão ao Programa Emergencial de Manejo da População de Cães e Gatos em Abrigos, que enviará repasses do governo do Estado a cidades que foram afetadas pela enchente e que abrigaram animais resgatados da tragédia climática.
Conforme a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), ambos estão inserindo dados uma plataforma digital do governo, que detalha informações dos animais e abrigos.
Canoas tem até o dia 24 de janeiro para finalizar o processo, enquanto Porto Alegre tem até o dia 31 também deste mês. As duas cidades já receberam um montante encaminhado pelo programa, mas só depois que finalizarem o cadastro é que os municípios terão o valor consolidado uma vez que ainda podem haver alterações, inclusive devoluções do recurso adiantado.
O investimento total do programa é de mais de R$ 7 milhões e a destinação para cada prefeitura dependerá dos dados cadastrados. A distribuição é calculada em R$ 188 por mês a cada animal em abrigo ou acolhido em lar temporário. Em Porto Alegre, a última atualização contabilizava 220 cães em abrigos conveniados da Capital.
Canoas e Porto Alegre foram os que mais abrigaram animais resgatados da enchente, segundo dados do governo. Eles são seguidos por Viamão, que não possui mais abrigos ativos, e Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, que não solicitou recurso.
A nova gestão da prefeitura de Novo Hamburgo informou que ainda tentará pedir até o final deste mês, quando termina o prazo para o cadastro dos animais na plataforma. Isso porque a cidade ainda conta com 40 cães resgatados que seguem abrigados.