Onze meses depois da enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em setembro de 2023, foram assinados os primeiros contratos para a construção de moradias voltadas à população atingida. Serão beneficiadas 307 famílias residentes em áreas rurais de 30 municípios, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida Calamidade.
O ato de assinatura dos contratos ocorreu nesta quinta-feira (8), em Marques de Souza, no Vale do Taquari, e teve a presença do secretário Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Hailton Madureira.
— Estamos atendendo muitas famílias que nunca tiveram oportunidade de crédito. Famílias que voltarão a ter um lar e que esperamos que sejam muito felizes na nova morada — disse Madureira.
A construção das unidades habitacionais custará R$ 25,7 milhões. A portaria federal que dá base aos contratos, publicada em novembro do ano passado, prevê a construção de outras 293 casas para atender atingidos de setembro.
Atingidos em maio
De acordo com o Ministério das Cidades, no caso da enchente de maio, já foram selecionadas 11,5 mil unidades para construção em áreas urbanas. Agora, o governo federal aguarda que as prefeituras cadastrem as famílias e submetam a documentação.