Projeto anunciado no fim de agosto pelo Detran-RS, a oferta de provas práticas de direção aos fins de semana somente sairá do papel depois que o órgão admitir 60 novos examinadores. A contratação emergencial, contudo, ainda não tem prazo para ser realizada.
O primeiro passo para viabilizar as contratações é o governo do Estado encaminhar um projeto de lei à Assembleia Legislativa. Depois, os deputados estaduais precisam aprovar a proposta. Só então o Detran-RS poderá ampliar, com contratos de emergência, o número de examinadores.
“A contratação de examinadores emergenciais depende de aprovação de projeto de lei, que, após análise do governo, deve ser encaminhado para Assembleia Legislativa. A autorização de horas extras também precisa passar por análise. Portanto, não há como ter uma previsão de quando começarão a ser aplicadas”, afirmou o Detran-RS, por meio de nota (veja a íntegra ao final).
Conforme o Detran-RS, até o fim de agosto, o número de pessoas aptas a realizar os testes práticos ficava na casa de 90 mil. Nesta terça-feira (12), por conta do feriado, o Detran-RS disse não ser possível atualizar esses dados.
No fim de agosto, o diretor-técnico do Detran-RS, Fábio Pinheiro dos Santos, afirmou que o volume acumulado de pessoas aptas a realizar os exames práticos era consequência da normalização dos exames teóricos. Além disso, segundo Santos, o desempenho dos candidatos havia apresentado piora, ampliando a demanda por exames práticos.
Veja a íntegra da nota do Detran-RS:
Com relação aos exames práticos de direção, o DetranRS informa que, além das forças-tarefa nas regiões de maior demanda, está tratando da contratação de 60 novos examinadores de trânsito e autorização de horas extras para aplicação de exames em horários não convencionais (finais de tarde e finais de semana). A contratação de examinadores emergenciais depende de aprovação de projeto de lei, que, após análise do Governo, deve ser encaminhado para Assembleia Legislativa. A autorização de horas extras também precisa passar por análise. Portanto, não há como ter uma previsão de quando começarão a ser aplicadas.