A família Escalona Mata, de Mérida, cidade venezuelana encravada entre cordilheiras, está desde março de 2018 reunida em Porto Alegre. Moisés, 28 anos, frequenta a capital gaúcha desde o início de 2016, quando conseguiu vaga e bolsa no mestrado de zoologia na PUCRS. Mas a mulher, Sara, 32 anos, e os filhos Salomé, cinco anos, e Mateo, três anos, permaneciam no país vizinho. O pai ficava na ponte aérea. Sempre que havia uma brecha, regressava à Venezuela. Foi assim em junho de 2017, um mês depois de estourarem na região onde vivia a família violentos protestos da população contra o governo de Nicolás Maduro.
Caribenhos batem à porta
Família venezuelana constrói vida nova em Porto Alegre
Os Escalona Mata sabem da existência de grupos xenófobos no Brasil, mas estão felizes com a vivência dos primeiros quatro meses