Maio de 2018 entrou para a história do Brasil pela passagem de inflamados 11 dias em que uma greve de caminhoneiros asfixiou a nação. Com os veículos de carga parados à beira das estradas de todo o país, a logística foi interrompida. Já no terceiro dia de paralisação, a retenção de caminhões nas rodovias, somada ao bloqueio da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, causaram desabastecimento no Rio Grande do Sul. Faltou combustível, filas imensas se formaram em postos de gasolina, cujas bombas logo secaram, e houve episódios de pancadaria entre consumidores que disputavam os últimos litros. A histeria provocou corrida a mercados em busca de mantimentos.
11 dias de paralisações
Engajamento do interior foi combustível à greve dos caminhoneiros
Sindicatos e comunidades de pequenos municípios encorparam piquetes em rodovias e impulsionaram ação de caminhoneiros a se alastrar por todo o país