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As reuniões para definir as prioridades os bairros via Orçamento Comunitário devem deixar de ser realizadas anualmente com o novo modelo do programa a ser implantado no ano que vem. Embora a reestruturação ainda esteja em andamento, a Coordenadoria de Relações Comunitárias estima que os encontros ocorram a cada dois ou três anos.
De acordo com o titular da coordenadoria, Rafael Bado, o intervalo maior entre as reuniões dará tempo para que as obras sejam, de fato, realizadas. Na avaliação dele, com o modelo que vigorou até o ano passado, com reuniões anuais, não era eficiente. Um dos problemas apontados, é que os encontros serviam para definir as obras que seriam realizadas e uma parte do orçamento já era reservada, mesmo que não fosse o suficiente para o projeto. Nesses casos, o dinheiro era acumulado ao longo dos anos até atingir o valor orçado e, então começar a obra.
Segundo Bado, esse modelo fazia com que várias obras fossem selecionadas, mas poucas efetivamente saíssem do papel. Com a nova proposta, as reuniões vão servir apenas para eleger as prioridades de cada bairro.
"A ideia é que haja certeza que as obras serão concluídas", afirma Bado.
A nova proposta para o programa tem previsão de ser apresentada em janeiro de 2018, com outro nome. Até lá, nenhuma obra será iniciada por falta de recursos.