A segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) analisa nesta terça-feira (29) denúncia contra o deputado gaúcho José Otávio Germano e outros cinco políticos do Partido Progressista (PP), no âmbito da Operação Lava-Jato. São eles: Arthur Lira (AL), Luiz Fernando Faria (MG), Roberto Britto (BA) e os ex-deputados Mário Negromonte (BA) e João Pizzolatti (SC). Se a denúncia for aceita, Zé Otávio e os demais políticos se tornarão réus.
A denúncia trata da suspeita do cometimento dos crimes de corrupção passiva e ocultação de bens.
Fazem parte da segunda turma os ministros: Edson Fachin, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.
A denúncia foi liberada para julgamento no último dia 6 de julho, por decisão do ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava-Jato no STF.
Zé Otávio na Lava Jato
José Otávio ainda é investigado em outros dois inquéritos referentes ao esquema de corrupção da Petrobras, que também tramitam no STF. No caso do inquérito 3989, a investigação abrange outros parlamentares gaúchos.
Cinco deputados e um ex-deputado do PP-RS são investigados, com dezenas de outros políticos, no chamado "inquérito mãe" da Lava-Jato. Afonso Hamm, Jerônimo Goergen, José Otávio Germano, Luis Carlos Heinze, Renato Molling e Vilson Covatti são investigados pela suspeita do recebimento de mesada financiada com recursos desviados da Petrobras.