O médico neurocirurgião Richam Faissal Ellakkis, que postou mensagens de ódio contra a ex-primeira-dama Marisa Letícia em um grupo de WhatsApp, teve seu contrato rescindido pela Unimed São Roque. Segundo a casa de saúde, o médico não pertence ao quadro de funcionários da Unimed, mas era funcionário terceirizado que prestava serviços por meio de contrato.
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No comunicado, a Unimed afirma que "repudia veementemente as declarações dos médicos citados nas reportagens que abordam o vazamento de informações sigilosas durante o diagnóstico da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva". Na mesma nota, a Unimed afirma que “as demais medidas relacionadas ao caso estão sendo apuradas pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), conforme o Código de Ética Médica".
No grupo de WhatsApp onde dados sigilosos sobre o estado da ex-primeira-dama foram liberados, Ellakkis afirmou o seguinte: “esses fdp vão embolizar ainda por cima”, referindo-se ao procedimento feito para diminuir o fluxo de sangue em determinado local. "Tem que romper no procedimento. Daí já abre pupila. E o capeta abraça ela", completou.
O Hospital Sírio-Libanês demitiu a médica Gabriela Munhoz, 31 anos, que compartilhou na rede social as informações sobres os dados médicos de Marisa Letícia. Gabriela também é e é alvo de sindicância aberta pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).
*Zero Hora