Uma das heranças deixadas por governos passados e que ganhou corpo no governo de Alceu Barbosa Velha (PDT) agora é vista com prioridade pela administração de Daniel Guerra (PRB). A dívida de R$ 304 milhões, que indeniza em parte a família Magnabosco pela ocupação irregular de uma área de 57 mil metros quadrados nos anos 1980, hoje conhecida como o bairro 1º de Maio, está sendo analisada desde a primeira semana por um grupo de procuradores municipais. O tema será pauta de uma reunião nesta semana com prefeito, vice e secretário da Fazenda. A pressa por uma solução tem explicação: a quantia indenizatória, que estava prevista no projeto das Diretrizes Orçamentárias do Município do ano passado, deveria ter sido paga até o dia 31 de dezembro de 2016. O não pagamento até a data limite, de acordo com o advogado dos Magnabosco, Durval Balen, acarreta na cobrança de juros, que estão sendo acrescidos aos R$ 304 milhões desde o dia 2 deste mês. Se na gestão de Alceu Barbosa Velho já se anunciava a falta de recursos para quitar a dívida, não deve ser diferente na gestão de Guerra.
Cofres públicos
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Reunião nesta semana vai discutir indenização de R$ 304 milhões movida pela família Magnabosco
Carolina Klóss
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