Uma equipe de profissionais de saúde que trabalharam na tragédia da Boate Kiss está em Chapecó. Cinco enfermeiros, médicos e psicólogos dão apoio aos familiares das vítimas do voo da Chapecoense.
A queda do avião da Chapecoense matou 71 pessoas, entre jogadores, membros da comissão técnica e da diretoria do clube, jornalistas e a tripulação.
Convidada pela Chapecoense, uma equipe de saúde de cinco pessoas de Santa Maria (RS) chegou à cidade para ajudar no tratamento psicológico dos familiares a partir de uma experiência de perda semelhante.
Em 2013, 242 pessoas morreram na cidade em um incêndio da boate Kiss. Desde aquele dia, essa equipe segue tratando os sobreviventes, amigos e familiares das vítimas da tragédia gaúcha.
Para a enfermeira Patrícia Bueno, as tragédias têm em comum a idade da população que perdeu a vida em um desastre — jovens — e a grande quantidade de vítimas.
Os dois casos, diz o psiquiatra Gilson Mafacioli, se deram com um elemento que mantinha uma identificação com o local — jovens estudantes na cidade universitária de Santa Maria e jogadores em uma cidade extremamente ligada a um time de futebol.
O velório coletivo deverá ocorrer a partir das 8h deste sábado (3). Cem mil pessoas são esperadas.