Após testes realizados no carvão gaúcho, empresas japonesas ratificaram o interesse em instalar uma usina termelétrica no Rio Grande do Sul. Ao todo, 80 toneladas do minério extraído no Estado foram enviadas ao país asiático e 400 quilos foram analisados. As extrações da região do Baixo Jacuí foram as que deram a melhor resposta.
Caso seja concretizada, a usina seria a maior e mais moderna termelétrica instalada na América Latina. A expectativa é de geração de energia na ordem de 1 mil MW. O investimento ficará entre R$ 1,5 bi e R$ 2 bilhões. O início das atividades ocorreria até o ano de 2024, desde que o leilão de energia previsto para 2018 contemple o carvão.
“Temos 90% das reservas do Brasil e potencial para usinas de 40, 50 e 60 anos”, relata o secretário estadual de Minas e Energia, Lucas Redecker.
Nesta tarde, o governador José Ivo Sartori se reuniu com representantes das empresas japonesas PWC Advisory LLC, Tepco e IHI Corporation. As companhias possuem apoio do governo japonês, que pode financiar o projeto.
Ainda não há a definição de local.