Uma mulher grávida, diagnosticada com hipertensão, consegue auxílio-doença do INSS na Justiça pela gestação de risco. Oito anos depois, com a criança na escola, segue recebendo o benefício. Um funcionário de uma prefeitura do Ceará consegue, também por via judicial, o mesmo suporte da Previdência Social, só que em outro município que não o seu de origem. Ele se declarou epilético, sem condições de trabalhar, mas continuou a exercer suas atividades públicas por cinco anos. No Rio Grande do Sul, uma enfermeira vai a uma perícia agendada do INSS com a mesma intenção, conseguir o auxílio, pede pressa ao perito – ela tinha de voltar ao hospital, pois havia saído em meio ao plantão.
Pente-fino do INSS
"É visto como um mal menor", diz secretário sobre auxílio-doença irregular
Benefícios sem perícia há dois anos estão sendo investigados pelo Ministério do Desenvolvimento Social. No RS, 81,3% dos pagamentos a cerca de 2 mil segurados já foram cortados
Caetanno Freitas
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