Nesta terça-feira, os advogados de Bruno Laurindo Borges, Wedner Lima e Sérgio Lima entregaram a defesa do acusado de ter matado a relação públicas Shelli Uilla da Rosa Vidoto, 27 anos, durante um assalto, no dia 8 de julho, na Rua Bento Gonçalves, no bairro Dores. Uma das estratégias usadas pelo advogados será o depoimento de um policiar militar que diz ter ido até a casa do suspeito após o crime e o encontrado em casa.
Durante a fase de inquérito, o policial contou que, quando ficaram sabendo do crime, pelo rádio, foram até a Rua Ari Nunes Tagarra, já que havia denúncias de que os autores fugiram para lá. Os policiais chegaram no local por volta das 21h45min, cerca de 45 minutos depois do crime. A versão será confrontada com o depoimento dado pela adolescente de 15 anos que confessou estar junto de Borges no momento do crime. Ela diz que após o roubo e a morte de Shelli, os dois foram até uma casa abandonada, onde ficaram por algumas horas.
Após chegar até a casa do suspeito, ele e outras três pessoas foram revistadas. Como nada foi encontrado, eles foram liberados.
– Isso mostra que o depoimento da menina, que é a peça principal na acusação do Bruno, é mentiroso. Ele foi revistada, não havia nenhum vestígio na sua roupa. É uma prova que temos. As câmeras que registraram o fato não mostra o rosto. Outras pessoas ouvidas no inquérito também relatam que estava com ele (o suspeito). O Bruno não é o autor deste crime – afirma Wedner.
A primeira audiência do caso deve ser marcada para as próximas semanas. A defesa do acusado já chamou oito testemunhas. Nesta quarta, será julgado no Tribunal de Justiça o habeas corpus para a liberdade de Borges. Ele está preso preventivamente desde o dia 15 de julho.