
Atrasos de repasses do Governo Estadual causam suspensão de atendimentos pelo Sistema Único de Saúde para pelo menos sete hospitais da Região Central. O caso que se destaca recentemente é o de Júlio de Castilhos. O Hospital Bernardina Sales de Barros é o único do município e tem pagamentos em atraso desde 2014, somando cerca de R$ 1 milhão.
Foram mantidos apenas casos de internações e atendimentos mais emergenciais. Não há mais exames nem fornecimento de remédios. No inverno, a procura dobra por causa de problemas respiratórios. Cerca de 1,5 mil pessoas deixam se ser atendidas por mês.
Outros exemplos são o Hospital Santo Antônio, de São Francisco de Assis; o Doutor D’Avila Nascimento, em São Pedro do Sul; o São Roque, em Faxinal do Soturno; a Associação Hospitalar Agudo; o Brasilina Terra, em Tupanciretã; e, em São Sepé, a Associação Beneficente Hospital Santo Antônio.
Há casos com até 70% de restrição nos atendimentos e outros com fim de cirurgias. São várias especialidades envolvidas, como otorrinolaringologia, traumatologia, cardiologia e ginecologia. Com isso, o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) que é federal e referência na região por ser o mais completo, tem o problema da superlotação se agravando.