Caçapava do Sul registrou o primeiro latrocínio do ano na noite desta terça-feira. Um assalto na localidade de Rincão dos Paz, cerca de dois quilômetros do centro da cidade, terminou com a morte de Anatalício de Jesus Teixeira da Rosa, 77 anos.
De acordo com o setor de investigação da Polícia Civil de Caçapava do Sul, um suspeito de 25 anos, cujo nome não foi revelado, foi preso em flagrante, mas ainda não é confirmado se mais uma ou duas pessoas participaram do crime. A suspeita é de que o jovem não tenha sido o autor dos disparos que mataram o idoso. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) ainda deve emitir um lado à polícia confirmando com quantos tiros Rosa foi morto. Conforme a investigação, o suspeito foi preso por volta das 20h30min de terça, cerca de uma hora e meia depois do crime. Ele tem antecedentes criminais por homicídio e foi encaminhado para o Presídio Estadual de Caçapava do Sul.
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Testemunhas relataram ter visto um homem estranho nas redondezas da propriedade onde a vítima morava com a sua mulher. A partir da descrição física, os policiais localizaram o jovem em um bar da cidade. Com ele, havia uma faca de cozinha, que foi reconhecida pela mulher do idoso. Além do utensílio, acredita-se que duas armas de fogo do idoso tenham sido roubadas.
Outra prova que reforçou a suspeita de participação do jovem no latrocínio foi a marca de um pé na porta da casa de Rosa. Conforme a Polícia Civil, tamanho, formato e desenho da mancha condizem com o tênis que o suspeito usava no momento em que foi preso.
Um inquérito policial já foi instaurado para apurar as circunstâncias da morte. Acredita-se que os criminosos tenham invadido a residência do idoso e entrado em luta corporal com ele. Nesse momento, a mulher de Rosa se escondeu dentro de um banheiro. Ela saiu do local cerca de 10 minutos depois, quando não ouvia mais barulhos. Foi, então, que ela encontrou o marido morto, caído no chão da sala.
Rosa era natural de São Sepé e foi sepultado às 17h30min de ontem no Cemitério das Catacumbas, em Caçapava do Sul. A Polícia Civil aguarda o laudo do IGP e deve ouvir novas testemunhas nos próximos dias.