Para o presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), Alfredo Cantalice Neto, a conduta da pediatra que negou atendimento ao filho de uma vereadora suplente do PT na Capital foi desrespeitosa com a criança. Em entrevista ao Diário Gaúcho, Cantalice defendeu que o médico deve ser isento sem se importar com cor, religiosidade e inclinação política.
Diferentemente do presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo de Argollo Mendes, que aprovou o comportamento da profissional, Alfredo classificou a atitude como um ato de "radicalização". Pediatra desde 1970 e professor do pediatria por 30 anos, Alfredo enfatiza que a médica Maria Dolores Bressan agiu errado e que a filiação política da mãe, Ariane Leitão, que também foi secretária de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul durante a gestão Tarso Genro, não era motivo para deixar de atender a criança, de um ano e um mês:
– Acredito que nessa situação faltou respeito da colega com o paciente.
Medicina
"Faltou respeito com o paciente", diz presidente da Amrigs sobre pediatra que não atendeu filho de petista
À frente da Associação Médica do RS, Alfredo Cantalice Neto enfatiza que a filiação partidária da mãe não era motivo para deixar de atender a criança
Jeniffer Gularte
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