
Familiares, amigos e apoiadores da causa LGBT protestaram na manhã deste sábado pela morte de Nathallya Figueiredo, 25 anos. Na madrugada de 17 de janeiro, a transexual foi encontrada esfaqueada dentro do próprio carro na Avenida Beira-Mar de Capão da Canoa, no Litoral Norte. Ela chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu.
O grupo de manifestantes se reuniu em frente à prefeitura e caminhou, segurando cartazes e de forma silenciosa, até a praça de Iemanjá, na Beira-Mar, onde ocorreu o crime.
– Nos indigna que não temos resposta. O empenho e a repercussão (devido à vítima ser transexual) parecem menores – relatou a amiga Carine Amaral e autora da página no Facebook Somos Todos Nathallya. – Só queremos justiça.
De acordo com familiares, Nathallya morava em Paris e havia viajado a Capão da Canoa para passar as férias.

Na mesma madrugada do crime, outra transexual foi morta a facadas na Avenida Atlântica, próximo ao antigo Bar Onda. Na época, a polícia não acreditava que os casos tinham relação. Neste sábado, ZH não conseguiu contato com os responsáveis pela investigação.