O processo de reflutuação do Cisne Branco, uma das atrações turísticas de Porto Alegre que virou no Guaíba durante o temporal que atingiu a Capital na sexta deve continuar na terça-feira. A previsão inicial dos profissionais envolvidos no procedimento era conseguir desvirar a embarcação ainda no domingo, mas a complexidade do trabalho e o rompimento de um cabo na tarde desta segunda atrasaram o cronograma.
Depois do cambo romper devido o peso da embarcação, o trabalho teve que ser iniciado novamente, conta a proprietária do Cisne Branco, Adriana Hilbig. As anilhas que prendiam o barco a balsa de dimensões gigantescas (22,5m de largura e 75m de comprimento, que suporta 5,6 mil toneladas de carga) terão todas que ser presas novamente
- É muito mais complexo do que se imaginava. É um pouco frustrante, mas faz parte - afirma Adriana.
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Além das quatro olhais (espécie de anéis soldados na embarcação que virou), outras quatro foram colocadas para que não haja danificação no casco na hora de "desvirá-lo".
Primeiramente, o barco precisa sair debaixo d'água. Ainda não há estimativa de custos para a operação, segundo Adriana. Depois que estiver desvirado, os danos serão avaliados. As atividades do barco estão suspensas por tempo indeterminado.