A RS-020 está bloqueada desde julho no trecho entre Taquara e São Francisco de Paula devido a rachaduras no asfalto nos kms 54 e 57. Os trabalhos de recuperação começaram apenas nesta semana, quase quatro meses depois. A empresa Dalfovo Construtora é a responsável pelo serviço, que tem custo aproximado de R$ 170 mil. A obra deve ser feita num prazo estimado de 30 dias.
Em outra rodovia que liga o Vale do Paranhana e a região metropolitana de Porto Alegre à Serra, a RS-115, o bloqueio é total entre Três Coroas e Gramado desde o dia 09 de outubro, quando as chuvas contribuíram para abrir rachaduras no asfalto. Um desvio emergencial e paliativo foi aberto pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) no último dia 30 de outubro para veículos leves, de até uma tonelada, ou seja - motos e carros de passeio - e somente durante o dia, entre as 7h e as 19h. A estimativa do Secretário de Transportes, Pedro Westphalen, é de que a obra possa levar até três meses.
Com os bloqueios da 115 e 020, a principal ligação da região metropolitana às Hortênsias é a BR-116 e a RS-235 passando por Nova Petrópolis. O fluxo de veículos no pedágio da RS-235 entre o município e Gramado aumentou 35% nos 15 primeiros dias de outubro em relação ao mesmo período de 2014. Os bloqueios preocupam principalmente os municípios de Gramado, Canela e São Francisco de Paula.
A RS-122 e a RS-431 têm interrupções parciais devido a rachaduras no asfalto. No caso da RS-122, o local está sinalizado no km43, na descida de Farroupilha para São Vendelino. Na RS-431, o local é no km21 em São Valentim, entre Bento Gonçalves e Dois Lajeados. Conforme a superintendência regional do Daer, a empresa Magna Engenharia, contratada para fazer o levantamento da situação estrutural das rodovias estaduais, está analisando a situação na RS-122 para indicar a solução que deve ser adotada. Na RS-431, a empresa Encopav, contratada para conservação das rodovias, vai fazer o conserto.
Outras duas rodovias da região com problemas a serem resolvidos com prioridade são a RS-446, entre Carlos Barbosa e São Vendelino, e a RS-452, entre Feliz e Vale Real. Na RS-446, o problema é no km11 devido ao risco de queda de barreira sobre a pista. A Magna também está fazendo a análise e o projeto com a solução para o problema esta para ser concluído, e envolverá uma combinação de drenagem com estrutura de contenção. Na RS-452, o problema é à direita na estrada, no sentido Feliz-Vila Cristina, na altura do km16. Um reforço é necessário na sustentação da pista, que não está bloqueada. A Magna também analisa este ponto.