Uma nova audiência de instrução sobre o caso de violência doméstica contra a professora Cláudia Pinho Hartleben, 48 anos, desaparecida desde 9 de abril, foi marcada para 16 de dezembro, às 16h, no Foro de Pelotas. Uma das testemunhas não compareceu na audiência na tarde desta quarta-feira (4), pois não foi intimada. Com isso, o réu não depôs.
A ação é movida pelo Ministério Público contra o ex-marido da docente do curso de Biotecnologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o agropecuarista João Morato Fernandes, 57 anos. Ele responde por perturbação da tranquilidade dentro da Lei Maria da Penha.
Os outros dois delitos incluídos no boletim de ocorrência registrado pela própria vítima há mais de dois anos, de importunação ofensiva ao pudor e ameaça, já prescreveram. Em 31 de janeiro de 2013, Cláudia almoçava com um aluno no Restaurante Universitário (RU) do Campus Capão do Leão da UFPel quando foi ameaçada pelo ex marido.
Se o agropecuarista for condenado nesta ação, a pena varia entre multa e prisão simples de até dois meses. O advogado de João, Felipe Matiello, disse que o cliente não vai se manifestar.