O Dia da Criança está chegando, para desespero dos pais descapitalizados em ano de inflação alta, gastos extras e renda em queda ou incerta. Mas as lojas de brinquedos estão preparadas para quem só poderá comprar lembrancinhas e presentear a prestações. Muitos pais vão dar um presentinho na próxima segunda-feira e deixar o presentão para o Natal. O "Diário" coletou dicas de 31 opções adequadas para cada faixa etária, os preços variam de R$ 5 a R$ 139.
Como os lojistas talvez já esperassem, o movimento de consumidores na segunda data do ano para os brinquedos ainda não se equiparou ao observado no ano passado. Mas a expectativa ainda é positiva em relação aos próximos dias, já que as compras costumam crescer na última hora. Por isso, quase todas as lojas de brinquedos da cidade abrirão neste domingo.
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Outro investimento em facilitar a vida dos consumidores é a ampliação dos parcelamentos. Na Big Center Festa, quem comprar a partir de R$ 300 pode pagar em até 10 vezes. Na Super Legal, o valor mínimo é R$ 500. Na Macedo, o pagamento é em até seis parcelas para compras acima de R$ 300. Na A Original, a partir de R$ 30 já dá para parcelar. Na Sweet Planet, a gerente Roberta Lopes Paula diz que tudo pode ser negociado:
- Não é por falta de negociação que o cliente vai sair da loja sem produto. Também nos preparamos com presentes de todos os preços.
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Dos grandes aos pequenos, supermercados também oferecem opções em conta nesta época do ano. A projeção do sindicato que reúne o setor em Santa Maria, o Sindigêneros, é que os presentes comprados nos estabelecimentos variem de R$ 30 a R$ 70, e o parcelamento é flexível.
- Todo supermercado tem pelo menos uma gôndola com brinquedos em promoção. O setor lucra principalmente com quem deixa para comprar na última hora - diz o tesoureiro do Sindigêneros e vice-presidente da Fecomércio, Gilberto Cremonese.
Opções nacionais
As opções de brinquedos nas lojas são variadas e crescem a cada ano, com o surgimento de novos personagens em filmes e desenhos animados. As lojas da cidade garantem que têm no estoque tudo o que as crianças mais antenadas pedirem. Porém, se o brinquedo é importado, a oferta tende a ser menor. Tudo por causa do câmbio, que encareceu a importação e restringiu as opções trazidas ao Brasil.
Com isso, a tendência é que em 60% das compras serão de produtos fabricados em território nacional, conforme a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). O que pode, inclusive, motivar contratações na indústria, que hoje emprega 32 mil pessoas, número que pode chegar a 34 mil até dezembro. Veja as sugestões: