O granizo e chuva intensa que atingem diversas regiões do Rio Grande desde quarta-feira já deixam quase 2,7 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas, segundo o mais recente boletim da Defesa Civil.
O município mais afetado é Santiago, na Região Central, onde 2,4 mil pessoas foram atingidas pelo granizo que caiu na quarta-feira à noite e pela chuva, que acumulava 192 milímetros até as 11h desta quinta-feira. Também há desalojados e desabrigados nos municípios de Santa Maria, Mata, Alegrete e São Gabriel.
O maior acumulado de chuvas até o fim da manhã desta quinta-feira, segundo a Defesa Civil, foi em Santa Maria, na Região Central. O município registrou 220 milímetros de precipitação, superando a média mensal de 146 milímetros em menos de 24 horas. Há 120 pessoas desabrigadas e 300 residências danificadas.
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Faxinal do Soturno, na Região Central, contabiliza seis comunidades de distritos isoladas em função da cheia do Rio Soturno. Em São Gabriel, até o fim da manhã, foram registrados 150 milímetros de chuvas, que resultaram em 50 pessoas desalojadas.
Ainda na Região Central, no município de Mata, aproximadamente 120 pessoas estão sob o abrigo da Defesa Civil no Salão Paroquial da Igreja Santo Antônio. Há 30 residências danificadas e o prédio da prefeitura foi inundado.
Em Sinimbu, no Vale do Rio Pardo, foram registrados 200 milímetros de chuva. No distrito de Linha Rio Grande, a 15 quilômetros do Centro, um agricultor foi atingido por um raio e morreu na manhã de quarta-feira.
O acumulado de chuva em Alegrete, na Fronteira Oeste, chegou a 192 milímetros. Pelo menos 20 pessoas estão desalojadas.
Nove equipes da Defesa Civil Estadual estão, desde o primeiro alerta meteorológico, atendendo as comunidades atingidas pelas fortes chuvas e queda de granizo no Estado.
Seguem o alerta de chuvas intensas para os próximos dias. Conforme meteorologistas, existe o risco de alagamentos, deslizamentos de encostas, queda de galhos de árvores, incidência de descargas elétricas e queda granizo para todo o Estado.
