- Há mais de um ano, eu levo o café na cama para ele porque o casamento é assim. Tem que ter o coração cheio de amor e de responsabilidade. Uma família se constrói com dedicação, firmeza e com a doação de um para o outro. Sempre ajudei as outras pessoas, como eu não vou cuidar do meu companheiro? Enquanto eu tiver forças, se Deus me der a graça de cuidar dele, eu vou cuidar. Eu não me arrependo de casar com ele, e ele, eu também acho que não, porque nos amamos espontaneamente - fala dona Elys.
A médica nefrologista Francine Lipnharski, que trata de Juracy, é testemunha da dedicação de Elys. Segundo Francine, a idosa era presença constante no hospital, além de acompanhar o marido nas consultas:
- Ela é ótima. Super dedicada, está sempre junto com ele. Ele estava deprimido, e ela sempre dando apoio. Eventualmente, ela saía do hospital para fazer alguma coisa, mas está praticamente o tempo inteiro junto com ele.
Na saúde e na doença
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Dona Elys faz das palavras do casamento o guia de sua vida: desempenha o papel de mulher e de cuidadora do marido
Mariana Fontana
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