Impressionante como o simples posicionamento de uma dezena de cadeiras pode nos dizer muito sobre uma cidade. Em 2013, quando fui a Paris, uma curiosa cena me chamou a atenção nos cafés próximos à estação Edgar Quinet. Assentos de vime estavam milimetricamente perfilados lado a lado. A visão se repetiu por muitas esquinas e ruas da cidade luz. Ao contrário do costume brasileiro, notei que era difícil encontrar pessoas sentadas umas de frente para as outras. Até mesmo os casais apaixonados. Todos sentam-se em linha, virados para a rua, enquanto degustam croissants e macarons.
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