O relacionamento entre chefes e funcionários tem por convenção ser estritamente profissional e não ter intimidade, pelo menos, dentro do local de trabalho. E quando este ambiente é o lar de uma família? É sobre o relacionamento entre patrão e funcionário doméstico que trata o filme Que Horas Ela Volta?, de Anna Muylaert.
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O drama estreou no dia 27 de agosto no cinema, mas foi na semana passada que o número de espectadores saltou, após ter sido pré-indicado ao Oscar. Para saber a opinião do público, especialmente de pessoas que se identificam com os personagens, o Diário Gaúcho convidou Eva de Souza Lorenci, 60 anos, de Cachoeirinha, e Rosemar Pasqualotto Picolotto, 54 anos, da Capital, para assistir ao filme: a primeira, é funcionária da casa da segunda, que é bancária aposentada.
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Eva e Rose chegaram juntas no local combinado, no Espaço Itaú, em um shopping da Zona Norte de Porto Alegre. Elas escolheram juntas os assentos, e Rose comprou pipoca. Ambas já tinham ouvido falar do filme e estavam curiosas para saber mais da história. Foi a segunda vez que Rose foi ao cinema em duas semanas. Essa era a segunda vez que Eva ia ao cinema em toda a sua vida.
No enredo, Regina Casé interpreta Val, uma empregada doméstica que mora com os donos da casa e é tratada com inferioridade. Val deixou a filha no Nordeste para trabalhar em São Paulo.
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