Os rodoviários de Porto Alegre garantem que a circulação de ônibus a partir da próxima quarta-feira, data que marca o início da greve de três dias do funcionalismo público estadual, será normal. Já os servidores da Carris se encontram durante a tarde, em local indefinido, para decidir sobre uma possível parada. Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Rodoviários, Sérgio Vieira, paralisações serão "isoladas", se ocorrerem:
- Somos muito conscientes de não aderir ao movimento. O ato da Carris (que no dia 3 de agosto alegou insegurança e não circulou) foi político, totalmente condenado pelo próprio Ministério do Trabalho. Não iremos participar de qualquer ato desses. Apenas teremos mais atenção com a segurança dos trabalhadores e passageiros. Iremos aumentar a precaução junto aos locais mais críticos.
Vieira diz que todos os rodoviários estão avisados dos pontos complicados de Porto Alegre e, em caso de insegurança, adotarão estratégias como desvio de rota para evitar ataques.
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- Se houver (paradas), serão fatos isolados. Estamos prontos e organizados para, a qualquer momento, tomar atitudes em defesa dos trabalhadores e passageiros, mas de forma alguma anteciparemos algo com viés político - complementa.
A Carris, que tem movimentos dissidentes do Sindicato dos Rodoviários, vai se reunir na tarde de quarta-feira, em algum local do centro de Porto Alegre, para decidir se adere ao movimento grevista do funcionalismo estadual. No dia 3 de agosto, eles alegaram que o aquartelamento dos policiais militares (fato que se repete a partir de quarta-feira) era uma ameaça à segurança das linhas e, por isso, os ônibus ficaram parados.
Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a frota que ficou fora de operação era de 383 veículos e 29 linhas.
Veja as fotos da assembleia que definiu a greve: