Os três executivos da empresa Arxo, de Balneário Piçarras, chamados a depor na manhã desta quinta-feira na CPI da Petrobras, no Congresso Nacional, usaram o direito de permanecerem calados e acabaram dispensados pelos deputados.
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A abstenção em responder aos questionamentos foi conquistada por meio de um habeas corpus solicitado pela defesa e concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a Gilson Pereira, João Gualberto Pereira e Sergio Maçaneiro na semana passada.
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Desde que foram detidos pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato e ouvidos pelo juiz Sergio Moro, em Curitiba (PR), os três executivos não foram mais chamados a depor pela Justiça. Recentemente o juiz concedeu ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal mais 90 dias para a conclusão do inquérito - a previsão é que as investigações cheguem ao fim em novembro.
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A Arxo fica em Balneário Piçarras e é líder na fabricação de tanques de combustível no país. Os três executivos foram detidos na 9ª fase da Operação Lava-Jato pela Polícia Federal, em fevereiro, sob a suspeita de terem pagado propinas a funcionários da BR Distribuidora em troca de informações privilegiadas.
Dinheiro e relógios que estavam num dos cofres da empresa e que segundo a polícia poderiam ser provas de suborno foram recolhidos. A defesa ainda não solicitou a devolução dos valores e dos objetos - o que deve ser feito após a finalização das investigações.
O advogado Leonardo Perema, que representa os executivos e a empresa, reafirmou nesta quinta-feira que a Arxo teria sido vítima de denúncias infundadas apresentadas por uma ex-funcionária de alto escalão que teria desviado recursos da Arxo.
Operação Lava-Jato
Executivos da Arxo permanecem calados e são dispensados na CPI da Petrobras
Direito de não responder aos questionamentos foi conquistado com um habeas corpus no STF
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