Por três anos e quatro meses, a atual corregedora-geral do sistema penitenciário gaúcho, Mônica Pires da Silva, recebeu diárias para viagens entre Porto Alegre, onde estava lotada como técnica penitenciária, e os municípios de Montenegro, Charqueadas e Arroio dos Ratos, em um raio de cerca de 60 quilômetros da Capital. A prática fere a Lei Estadual 10.098 (1994) - o estatuto único dos servidores públicos - e o Decreto 24.846 (1976), além de princípios das Constituições Estadual e Federal. No período, a servidora recebeu mais de R$ 52 mil em diárias. As informações foram obtidas por Zero Hora no portal Transparência RS.
Finanças públicas
Servidora estadual fez 40 meses de diárias quase ininterruptas
Entre agosto de 2011 e novembro de 2014, atual corregedora-geral penitenciária recebeu pagamentos extras por viagens em 712 dos 837 dias úteis. Tribunal de Contas avalia que, em vez de usar pagamentos extras de forma recorrente, ideal seria realocar a servidora
Marcelo Monteiro
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