Agenda positiva, inovação, foco nas exportações e novo conceito de política industrial. Estes foram os principais pontos destacados como fundamentais pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, para que a economia brasileira volte a crescer. Ele palestrou nesta quinta-feira a empresários do Estado na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), em Florianópolis.
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O ministro defendeu a simplificação nos ambientes regulatório e tributário, incluindo PIS, Cofins e ICMS e também propôs a adoção de uma política industrial que fortaleça todos os setores, com energia a preço competitivo e modernização do parque industrial.
- O Brasil precisa ter política industrial. Os países, até mesmo alguns dos mais desenvolvidos, voltaram a ter política industrial. Mas é preciso que ela não signifique um pacto na direção da ineficiência ou de proteger a ineficiência. Que seja uma aliança para elevar a competitividade da economia brasileira. Não poderemos ter ganho de produtividade na indústria se não tivermos a capacidade de inovar processos e produtos - frisou.
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Para Monteiro, o Brasil tem potencial para dobrar suas exportações, chegando a 40% do Produto Interno Bruto. Para isso, uma das apostas é na interligação com outros blocos econômicos, como a União Europeia e os Estados Unidos. Ele defendeu celeridade nas negociações de acordos pontuais, que não interferem nos compromissos assumidos com o Mercosul e possibilitariam ao país aproveitar o momento cambial favorável.
- Precisamos ter a atitude de considerar o ajuste fiscal, tão importante e que está em curso, não pode ter efeito paralisante na economia brasileira. Por isso temos que ter uma agenda que considere a importância do comércio exterior, a necessidade de um amplo programa, como o que foi anunciado, de investimento em infraestrutura e ainda programas que possam estar associados a melhoria do ambiente de operação das empresas e de estímulo à produtividade - pontuou.
Sobre a taxa de juros, o ministro classificou como necessário o novo aumento, anunciado quarta-feira pelo Banco Central. Para ele, são restrições em curto prazo, mas que vão contribuir para reequilibrar a economia brasileira e permitir a retomada do crescimento.
Ministro fala da importância das micro e pequenas empresas na economia:
Retomada da economia
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Armando Monteiro participou de evento na Fiesc na tarde desta quinta-feira
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