
Muita gente pode pensar que as bitucas de cigarro, espalhadas por diversas calçadas das cidades, não serve para nada, além de aumentar o acúmulo de lixo e a contaminação do solo de aterros sanitários. Mas elas podem não ser tão maléficas assim.
Por meio do convênio entre DMLU e a empresa Eco Prática, nas próximas semanas, serão instaladas bituqueiras nas lixeiras do tipo bolinha. O trabalho faz parte do projeto Poa Sem Bituca.
Depois, as bitucas serão recolhidas pela equipe da Eco Prática e encaminhadas para a geração de energia na produção de cimento. Funciona assim: na Fundação Proamb, em Nova Santa Rita, as bitucas passarão por um procedimento chamado coprocessamento e serão colocadas na produção de blending (em português, mistura) que vai ser usada nas fornalhas. Materias como pneus também se prestam para isso.
O blending tem potencial de combustão extremamente alto e é usado na produção de cimento.
E é bom não se esquecer de que o descarte de bitucas no chão pode gerar multa de R$ 297,35.