EUA: ataques aéreos matam 1.000 combatentes do EI por mês Washington, 6 Jun 2015 (AFP) - A campanha de bombardeios da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico (EI) permitiu matar "1.000 combatentes" inimigos por mês, disse nesta sexta-feira um dos generais americanos que dirigem a operação.
Os ataques aéreos "têm um profundo efeito no inimigo" e "retiraram do campo de batalha mais de mil combatentes inimigos por mês", declarou o general John Hesterman, chefe do componente aéreo do comando militar do Oriente Médio, durante uma teleconferência do Catar.
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A eficácia da campanha de bombardeios é criticada nos Estados Unidos e em outros países. Alguns parlamentares e ex-oficiais da Força Aérea acusam Washington de restringir excessivamente a ação dos pilotos. O general confirmou que 75% das missões retornam sem terem lançado uma única bomba sequer, mas "as comparações com conflitos contra um Exército regular de um Estado não se aplicam".
- Ter um Exército regular como alvo é relativamente fácil - afirmou, explicando que é muito mais difícil atacar combatentes do EI porque desde o início "se misturaram com a população civil".
O general rejeitou os testemunhos de pilotos publicados em veículos da imprensa americana, lamentando ter de respeitar regras de compromisso muito estritas para atacar os jihadistas.
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A coalizão lançou 15.675 missões aéreas desde agosto de 2014. Dessas, 4.423 realizaram bombardeios, de acordo com números divulgados pelo general. Essa campanha aérea não impediu os jihadistas de conquistarem a cidade de Ramadi (oeste), o que põe em xeque a eficácia da estratégia do governo de Barack Obama.
*AFP
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Ataques aéreos matam mil combatentes do Estado Islâmico por mês, diz general americano
A eficácia da campanha de bombardeios é criticada nos Estados Unidos e em outros países
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