O corregedor-geral da Comissão de Ética Parlamentar da Assembleia Legislativa, deputado Marlon Santos (PDT) recomendou a abertura de um processo disciplinar contra o deputado Diógenes Basegio, do mesmo partido, por quebra de decoro parlamentar. A decisão ocorreu após uma reunião na noite desta terça-feira.
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Ele foi acusado pelo ex-chefe de gabinete, Neuromar Gatto, de cometer irregularidades, como extorsão de salários de funcionários e fraude para aumentar o valor da indenização por uso de veículo particular em serviço. Ainda, segundo informações da Rádio Gaúcha, um outro item foi assumido pelo próprio parlamentar em entrevista ao programa Gaúcha Repórter. O deputado manteve uma servidora fantasma, mulher de um assessor que não poderia ser contratado legalmente, embora prestasse serviços ao mandato.
O corregedor decidiu denunciar o pedetista pela contratação da funcionária-fantasma, admitida pelo deputado em uma entrevista à Rádio Gaúcha. Sobre as supostas extorsões e a adulteração de odômetros de carros, Marlon Santos denunciou Basegio por omissão. Na sua análise, o corregedor concluiu que a responsabilidade por essas condutas era do ex-chefe de gabinete, Neuromar Gatto.
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Denúncia
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