A presidente do Chile, Michelle Bachelet, anunciou a reforma ministerial nesta segunda-feira que incluí a saída do chefe de gabinete e do titular do ministério da Fazenda - que estava no cargo desde que o país retornou à democracia.
- Hoje é hora de dar um novo impulso à qualidade de governo - disse a presidente ao revelar os nomes dos ministros excluídos do gabinete e dos que os sucederão.
Cinco dos 23 ministros que formam o gabinete com o qual Bachelet iniciou seu segundo mandato, em março de 2014, deixarão definitivamente o governo. Outros quatro foram transferidos para outras pastas.
Bachelet decidiu remover o chefe de gabinete, Rodrigo Peñailillo - um de seus colaboradores mais próximos, considerado seu "filho político". Peñailillo será substituído por Jorge Burgos, que atuava até o momento como ministro da Defesa Nacional.
O ministro da Fazenda Alberto Arenas, que estava no cargo desde o retorno à democracia após a ditadura de Augusto Pinochet, em 1990, foi substituído pelo até agora diretor do Banco Estado, Rodrigo Valdés.
Na última quarta-feira, a presidente socialista informou que havia pedido a renúncia de todos os seus ministros, em um golpe de autoridade para tentar superar a crise de confiança em seu governo após uma série de escândalos de corrupção, incluindo um que tem seu próprio filho como protagonista.
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*AFP