Depois das últimas derrotas no Congresso e diante de novas manifestações, a presidente Dilma Rousseff anunciou, nesta quarta-feira, que fará mudanças na articulação política. Em evento no Acre, Dilma havia negado que estivesse promovendo modificações, mas logo depois afirmou que quer aumentar o número de pessoas e partidos no núcleo de governo.
Conforme o jornal Estadão, os ministros Eliseu Padilha, do PMDB (Aviação Civil), Aldo Rebelo, do PC do B (Ciência e Tecnologia) e Gilberto Kassab, do PSD (Cidades) se juntarão aos petistas Aloizio Mercadante (Casa Civil), Pepe Vargas (Relações Institucionais), Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Jaques Wagner (Defesa), Ricardo Berzoini (Comunicações) e José Eduardo Cardozo (Justiça), nas reuniões de articulação do governo.
- Não pretendo (mexer na articulação política), até soltei uma nota no que se refere a algumas informações que não são verdadeiras e que foram veiculadas pelos jornais - disse a preseidente, que depois acrescentou:
- Não há nenhuma modificação na coordenação política, a não ser o seguinte: nós vamos aumentar o número de pessoas e de partidos, obviamente, e vamos fazer um rodízio sistematicamente, trazendo ministros novos para o debate.
Segundo Dilma, o núcleo político vai retomar as reuniões periódicas, interrompidas pela campanha eleitoral. Os ministros de outros partidos aliados, como Pros (Cid Gomes, da Educação), PP (Gilberto Occhi, da Integração Nacional) e PRB (George Hilton, do Esporte) também serão convocados para os encontros.
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