Caricata, a quase ex-presidente da Petrobras Graça Foster virou uma espécie de símbolo do naufrágio da maior e mais tradicional empresa brasileira, mas é preciso que se diga: ela não pode ser o bode expiatório. É provável que a corrupção na Petrobras tenha começado muitos anos antes, mas as investigações da Operação Lava-Jato mostram que cresceu, floresceu e se multiplicou na gestão de Sérgio Gabrielli, no governo do ex-presidente Lula.
Graça não teve habilidade para conduzir a Petrobras na maior crise da sua história e só caiu depois da divulgação do balanço desastroso e das explicações inconsistentes que acompanharam os números.
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Sangrou em praça pública durante meses, apesar de mais de uma vez ter colocado o cargo à disposição de sua amiga, a presidente Dilma Rousseff. Virou motivo de chacota pela aparência desleixada e de críticas consistentes pela omissão. Passou a ser chamada de "desgraça".
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