Tratamento igual ao concedido aos condenados no julgamento do mensalão, garantias diplomáticas de preservação da vida de Henrique Pizzolato incluindo a alegação de que vários condenados cumprem o restante da pena em domicílio serão alguns dos argumentos utilizados pelo Brasil no pedido de extradição à Corte de Cassação da Itália, na quarta.
O pedido será para que Roma "relativize" as conclusões da Organização das Nações Unidas (ONU) e de ONGs sobre o sistema prisional brasileiro, apresentados em informes nos últimos anos e que apontam para graves violações de direitos humanos em prisões no país.
Segundo os argumentos submetidos pelo advogado contratado pelo Brasil, Alessandro Gentiloni Silveri, "diante da repercussão das condenações, costuma haver o entendimento, entre autoridades do sistema prisional brasileiro, de que é necessário isolar estes apenados, visando garantir sua integridade física. Além disso, os advogados mostrarão que neste caso os apenados ficaram em uma ala no presídio da Papuda, no qual a taxa de homicídios é quase zero e que o condenado terá tratamento diferenciado.
Mensalão
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