Após o atentado na redação da revista francesa Charlie Hebdo, que matou 12 pessoas e deixou pelo menos outras cinco feridas, o semanário publicou uma homenagem em seu site. "Je suis Charlie" (eu sou Charlie, na tradução), diz a mensagem. Na página, um arquivo ainda traz a frase em outras sete línguas (entre elas, alemão e espanhol).
Entre os mortos, está o diretor da publicação Stephane Charbonnier, conhecido como Charb, e outros três cartunistas da revista: Cabu, Wolinski e Tignous. O presidente da França, Fronçois Hollande, declarou estado de alerta máximo após o ataque.
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A revista satírica francesa de esquerda Charlie Hebdo reivindicava seu lado provocante e era alvo constante de ameaças desde que publicou em 2006 uma série de charges de Maomé que indignaram o mundo islâmico. Após a publicação das controversas caricaturas do profeta, inicialmente divulgadas pela revista dinamarquesa Jyllands-Posten, a redação da Charlie Hebdo vivia em estado de alerta.