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Em café com deputados em Brasília, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) acredita que vencerá as eleições para a presidência da Câmara Federal, que ocorre às 18h deste domingo. Se eleito, afirma o candidato, não será "submisso" ao governo.
- Viemos falar com os novatos, falar com os deputados. Eu vou fazer isso o dia inteiro, até o horário da votação. A cada hora a gente vai consolidando a expectativa com cada apoio. Estou tranquilo e esperançoso de que será uma vitória amanhã em primeiro turno - disse.
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Com a agenda movimentada, Cunha reúne-se ainda na manhã de hoje com deputados da Frente Parlamentar da Agricultura. Depois segue para a Câmara e, na sequência, quer participar de pelo menos três almoços. De acordo com o peemedebista, caso seja eleito, não irá fazer oposição deliberada ao governo, porém não será subordinado ao Palácio do Planalto.
- Não serei submisso. Não cometerei estelionato eleitoral, vou cumprir exatamente o que eu preguei na campanha. Terei muita serenidade, mas nada de submissão. Pode esperar de mim muita contundência para defender a independência da Câmara - comentou.
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Apoiado por PMDB, PTB, Democratas, Solidariedade e PSC, Eduardo Cunha disputa a presidência da Câmara com o candidato governista Arlindo Chinaglia (PT-SP), apoiado pelo PT, do Pros, do PCdoB e de parte do PR e do PSD. Também são candidatos a presidência da câmara os deputados Chico Alencar (Psol-RJ), apoiado por seu partido e Júlio Delgado (PSB-MG), que tem apoio do PSB, do PSDB, do PV e do PPS.
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